segunda-feira, 7 de julho de 2008

domingo, 17 de fevereiro de 2008

"casamento-pipoca"


Apesar das más línguas (mal-casados, descasados e congêneres...) insistirem em tratar o casamento como uma instituição falida, casar nunca sairá de moda. Nas telonas dos cinemas, então... casar sempre está em alta!

O casamento é um assunto bastante explorado pela indústria cinematográfica do mundo inteiro. Seja em Holywood ou em Bollywood*, toda temporada, lá está o bendito casamento como tema central de um belo(?) filme de amor (ou horror...). Vira e mexe, entra um em cartaz e atrai às salas de exibição milhares de expectadores de todas as idades e com os mais variados perfis.

Talvez seja exatamente esse retorno do público que ainda motive tantos cineastas a investir na temática e a apostar em roteiros, que, por vezes, não passam de meros “clichês”, e, mesmo assim, ainda dão o que falar. Parece que, para sétima arte, casamento é ‘fundamental’.... Sorte nossa (noivas!), que temos mil e um motivos a mais para irmos ao cinema!!!

*Indústria de cinema da Índia, um dos maiores pólos produtores de filmes do mundo. Mais informações sobre o assunto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema_da_Índia


> Como boa “noiva-cinéfila” que sou, separei uma listinha de filmes sobre casamento que, nesse período de preparativos e sensibilidade à flor da pele, podem nos ser inspiradores, calmantes, relaxantes, contagiantes e – por que não?! – irritantes... Rsrsrsrs!

A família da noiva
Afinado no amor
American Pie – O casamento
Aniversário de casamento
A Noiva cadáver
A Noiva perfeita
Antes só do que mal casado
As Bodas
A sogra
Até que o casamento os separe
Augusto Aníbal quer casar
Casamento à italiana
Casamento arranjado
Casamento grego
Casamento indiano
Casamento ou luxo?
Casos e casamentos
Cerimônia de casamento
Cristina quer casar
Depois do casamento
Diário de Princesa 2 – O casamento real
Do Rio a São Paulo para casar
Festa de casamento
Licença para casar
Mamãe quer que eu case
Meu primeiro casamento
Minha filha quer casar
Muito bem acompanhada
Noiva em fuga
Noivo em fuga
Noivo neurótico, noiva nervosa
O banquete de casamento
O casamento
O casamento de Louise
O casamento de Maria Braun
O casamento de Muriel
O casamento de Romeu e Julieta
O casamento de Tuya
O casamento do meu melhor amigo
O casamento dos meus sonhos
O filho da noiva
O pai da noiva
O pai da noiva 2
O padrinho de casamento
Os noivos de mamãe
Penetras bom de bico
Quatro casamentos e um funeral
Quero casar-me contigo
Separados pelo casamento
Sete noivas para sete irmãos
Sua Alteza quer casar
Uma loucura de casamento
Um casamento de alto risco
Um casamento original
Um homem de família
Vestida para casar (em cartaz nos cinemas de Fortaleza!)

domingo, 3 de fevereiro de 2008

o casamento e a rapadura


Depois de passar vários dias admirando "abobalhadamente" a nova aliança dourada na mão direita; planejar a "Grande Festa" ao longo de um ano e, por esse mesmo período, sonhar acordada com o Vestido Branco; se emocionar com o primeiro “tan” (tantantantan...!) da marcha nupcial do casamento da afilhada da filha da vizinha; perder três noites seguidas de sono pensando no granulado do brigadeiro da mesa de doces; folhear centenas de revistas atrás do penteado dos sonhos e "gastar" horas conversando com as amigas sobre as flores do buquê, a lapela do noivo e a cor do tapete da igreja; é comum que muitas mulheres sintam um enorme vazio após a festa de casamento.

Para a maioria, essa sensação de perda é naturalmente preenchida pelas descobertas da nova fase e, rapidamente, suprimida pelos encantos da alteração da rotina e pelas novidades da vida a dois. Entretanto, para algumas, a mudança de estado civil acaba se tornando um problema psiquiátrico. Nesses casos, o casamento, que, a princípio, seria a realização de um sonho, se transforma num grande pesadelo.

Segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos, 10% das recém-casadas americanas são acometidas por uma “tristeza-que-parece-não-ter-fim”, que atende pelo nome de Depressão Pós-Casamento. De acordo com os pesquisadores, o medo do compromisso, as responsabilidades assumidas, a perda da convivência diária com a família e a idealização da “instituição” casamento parecem ser os principais fatores que desencadeiam o estado depressivo.

Assumir de uma hora pra outra (e ao mesmo tempo) os até então desconhecidos papéis de esposa, nora, cunhada, dona de casa e mãe em potencial pode ser mais difícil do que se imagina e, no final das contas, acabar se tornando mais simples do que possa parecer.... A solução?! É dar tempo ao tempo e lembrar que:

> “Rapadura é doce, mas não é mole!” (é sempre válido “apelar” pro bom e velho adágio popular!)
> Não existe esposa pré-fabricada (assim como uma mãe nasce com a chegada de um filho, uma esposa nasce com o casamento);
> Antes de aprender a andar de bicicleta sem rodinhas, levamos um sem-número de quedas, gastamos alguns vidros de mertiolate (que, diga-se de passagem, em 1900 e antigamente ardia pra caramba! Rsrs!) e, hoje, estamos aqui, vivas, sem casca de ferida, e prontas pra próxima pedalada (dizem que a gente nunca esquece, não é mesmo?!)!!!!!!

Boa sorte e bom casamento!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

checklist comentado: um pequeno “check-dicas”


SOCORRRRROOOOO!!! O QUÊ? QUEM? QUANDO? COMO? ONDE? POR QUÊ?


(x) Igreja
>
É um dos primeiros itens que devem ser fechados. O ano tem 365 dias, mas a maioria das pessoas casa no final de semana (sexta ou sábado). As igrejas mais concorridas “pedem”, muitas vezes, mais de um ano de antecedência. Ao marcar a data, aproveite para tirar todas as dúvidas na secretaria da igreja, evitando, assim, futuras surpresas. Alguns detalhes – taxas, prazos, procedimentos, etc – j-a-m-a-i-s devem ser esquecidos.
> Como, geralmente, a lista de convidados cresce bastante ao longo dos preparativos (algumas chegam a dobrar de tamanho), antes de optar por determinada igreja, é muito importante observar a proporção entre o tamanho dela e o número de pessoas que pretende convidar. Deixar convidado em pé no momento da cerimônia é extremamente deselegante e desagradável (não esqueça que muitos deles, cansados, enfrentam trânsito e praticamente saem “correndo” do trabalho para igreja para não perder um momento que consideram especial).
> Noivas que pretendem inovar na decoração e no repertório musical do cortejo devem, prioritariamente, se informar a respeito do posicionamento da igreja em relação a essa questão. Muitas, não admitem, em hipótese alguma, a inserção de músicas “não religiosas”, e limitam o número de arranjos que podem ser usados na ornamentação.

( ) Padre/Pastor
Da paróquia? Ou ‘de fora’? Tem que ver direitinho o pode/não pode de cada igreja. Caso pretendam levar um padre/pastor “amigo” da família, com o qual tenham mais afinidade, é aconselhável se informar antes. Lembrando ainda: alguns celebrantes têm a agenda cheia de compromissos, portanto, defina seu padre (ou pastor) o quanto antes.

(x) Buffet
Deve ser escolhido logo no início dos preparativos por dois motivos, em especial:
> Data – em alguns casos, chega a ser difícil conciliar a data igreja/buffet;
> Forma de pagamento – por ser um dos itens mais caros da festa de casamento, quanto antes o contrato for fechado, melhor (buffets, com raras exceções, só parcelam até a data do casamento).

(x) Fotografia e Filmagem
Como já foi comentado, estes itens merecem uma atenção "mais-que-especial" e, assim como a igreja e o buffet, devem ser fechados com muuuuiiitaaa antecedência (vide post “que seja infinito”). Há, inclusive, relatos de noivas que contratam o fotógrafo antes do buffet.

(x) Música
>
Primeiro questionamento: banda, DJ ou ‘voz-e-violão'? Em Fortaleza, geralmente as pessoas optam pela banda, mas, no sul do país, milhares de “festonas” são comandadas por um DJ. Essa escolha é muito pessoal e vai depender do estilo e do horário da sua festa, bem como do perfil dos convidados.
> Pode também ser considerado item “urgência-emergência”. Há enooormeees variações de preço; o mercado está repleto de profissionais pra todos os gostos e bolsos. A animação da festa dependerá muito dessa escolha.

(x) Decoração
A decoração dita o tom da festa e, proporcionalmente falando, seja talvez o item mais caro do casamento. Pelos mesmos motivos do item ‘Buffet’, também exige bastante antecedência. É importante ter em mente o estilo da decoração logo de início e pesquisar bastante, pois, os valores cobrados variam muito (tem de um tostão a um milhão!) sem um embasamento sólido (é como pisar em areia movediça).

( )Lua de mel
>
Depois de investir tanto na festa, muitas noivinhas acabam deixando a lua de mel em segundo plano. O ideal é se programar para inseri-la no orçamento. Assim que iniciar os preparativos da festa, fique de olho nos pacotes oferecidos pelas agências e nos valores das passagens aéreas. E lembre-se: em períodos de baixa estação os preços despencam vertiginosamente – talvez seja esse o seu momento!!!
> Ahhhh... não sobrou dinheiro pra fazer A VIAGEM?!? Não desanime, aproveite pra conhecer aquela praia belíssima do nosso litoral que você sempre teve vontade de ir! Com certeza, sairá bem mais em conta!

(x) Bolo
Variações de preço e sabor enormes. Não exige tanta antecedência (a não ser que a recepção seja “bolo e champanhe”). Hoje, com os fartos buffets, o bolo de casamento tornou-se um item quase decorativo.

(x) Convite
>
Acho que este é o único item que tem data pré-determinada independente do estilo do casamento e do “tempo da noiva” (ver “estresse, planejamentos e blá-blá-blás”). Encomendá-lo logo no início é totalmente contra-indicado: imprevistos acontecem e pode ser que, por algum motivo de força maior, você precise modificar data, horário e local do seu casório. O ideal é ‘dá o start’ para a gráfica cerca de três meses (estourando dois meses e meio) antes do casamento.
> Vale lembrar: os convites também variam bastante de preço de acordo com o material utilizado e outros tantos fatores indeterminados (pelo menos para o grande público).
> Atenção: vão parar na lata de lixo, mas, ainda assim, são muito importantes!

(x) Iluminação
É uma extensão da decoração e virou item “quase-obrigatório”. Não há como negar: faz toda diferença. Vale a pena conversar com o decorador antes de “bater o martelo”. Tomando por base a decoração preterida e o tamanho do espaço, ele irá indicar a quantidade ideal de pontos de luz que devem ser instalados. Caso ainda não tenha decorador no momento da assinatura do contrato, não entre em pânico: pague o mínimo indicado (30 pontos de luz, geralmente) e prepare o bolso para eventuais acréscimos.

(x) Lembranças (pajen, daminhas, padrinhos e convidados)
É de muito bom tom que esses convidados tão especiais recebam uma lembrancinha; a dos pajens, daminhas e padrinhos exigem uma atenção maior. A dos convidados?! Dispensáveis; casar é caro e, certamente, seus convidados irão entender. Tudo que você preparou durante meses já pode ser considerado um grande presente. Caso faça questão, uma das opção mais barata é o tradicional bem-casado.

(x) Dia de Noiva
Os salões exploram mesmo e ganham dinheiro em cima dos seus sonhos. Pelo que se paga, diria que não vale a pena, masss... tem o outro lado da moeda: casamento é um momento único, dia de noiva idem; pode ser (ou não...) uma forma de relaxar e driblar a ansiedade típica da ocasião; cumprir todos os “rituais” de beleza que antecedem o casamento num único local se torna mais prático. Além de tudo, a maioria dos salões dão desconto para os convidados das noivas. Na dúvida?! Faça! Nesse caso, talvez seja melhor se arrepender do que fez...

( ) Vestido de noiva
>
Bem... tem gente que não se agüenta de ansiedade e aluga com um ano (ou mais) de antecedência. Tempo ideal?! Minha opinião?! Uns cinco, seis meses antes do casamento está de bom tamanho. As mais indecisas, como eu, podem começar a dar uma olhada bem antes, até porque, caso não encontrem nenhum modelo pronto que agrade, terão tempo suficiente para pesquisar e mandar confeccionar.
> Desvantagem de alugar com muita antecedência? No dia do casório o vestido escolhido pode estar amarelo ou desgastado. Algumas maisons garantem que irão deixá-lo reservado até a data do evento, mas, na prática, pouquíssimas (ou nenhuma), cumprem essa promessa. Nas mais procuradas, a rotatividade é grande.
>Vantagem? Não passar pelo ‘aperreio’ de se ver sem vestido às vésperas do casamento; pesquisar com calma; pagar em várias parcelas.

(x) Carro
A princípio pode parecer um item desnecessário, mas, na correria do dia “D”, com a família envolvida de corpo e alma com seu casório, talvez seja, realmente, mais prático contratar um motorista. Masss... bastante cuidado com os pacotes oferecidos pelos salões!!! Há relatos de noivas que contrataram um determinado carro, mas, em cima da hora, foram surpreendidas e chegaram à igreja de táxi!

(x) Cerimonial
É imprescindível para que, na hora “H” as “coisas” caminhem, para que haja uma sincronia (e uma sintonia) entre os diversos profissionais envolvidos na realização do casamento. O grande trabalho do cerimonial é mesmo no dia “D”. É ele que vai lidar com os "probleminhas" de última hora e tentar resolvê-los com discrição e agilidade.

( ) Curso de noivos
Pode ser feito em qualquer igreja e, pelo menos na católica*, é item obrigatório. Para dar a entrada nos proclamas do casamento, os noivos precisam apresentar um comprovante do curso, que tem validade de seis meses. Algumas igrejas oferecem cursos gratuitos; outras cobram uma pequena taxa.

*Procedimento nas demais religiões? Quem souber, please (!), deixa um recadinho para complementar a informação! ;-)

( ) Roupa do noivo
Certamente, bem mais fácil de achar que a roupa da noiva! Não exige tanta antecedência quanto o vestido, mas obviamente, não deve ser deixada para o "último segundo". Os noivos também são “protagonistas da história” (não “coadjuvantes”, como muito(a)s pensam...) e, por isso, merecem tanta atenção quanto as noivas!

( ) Roupa (dama e pajen)
Providenciado o vestido noiva, é hora de pensar nas suas daminhas!

( ) Buquê
> Pense numa coisinha cara... Tente não pensar que ele vai ser destruído em poucos segundos... rsrsrs!
> È um 'acessório' tradicional das noivas. Não vou dizer que é imprescindível porque, hoje em dia, as regras devem servir apenas como base e algumas (poucas) noivas optam por entrar segurando um terço no lugar do buquê. Massss.... é muito importante sim! Não exige tanta pressa na contratação.
> Procure conhecer os tipos de flores antes de escolher o buquê. Optar por flores ‘da época’ pode sair mais em conta (quanto mais rara, mais cara!).
> Contrate com os olhos (é isso mesmo... não tem outra... o buquê a gente escolhe pela beleza), mas não esqueça de pedir informações sobre a resistência da flor pra não correr o risco de entrar na igreja segurando um buquê lindo e... Murcho!

(x) Bebidas alcóoolicas
> Pra quem não bebe, como eu, esse é o investimento mais “sofrido”. Rsrsrsrs! Massss, nesse caso, a opinião da dona noiva aqui não deve ser levada em consideração. Festa tem que ter bebida alcoólica!
> Defina o tipo de bebida alcoólica que será servida. As mais comuns: cerveja, uísque, vinho e espumante (isso não impede que você coloque uma cachaça ou qualquer outra bebida que lhe agrade. Lembre-se sempre: a festa é sua e de seus convidados!).
> Veja se não vale mais a pena fechar com o buffet (seria uma obrigação a menos pra você). Mas, antes, pesquise bastante e, quando der de cara com aquela promoção i-m-p-e-r-d-í-v-e-l, não perca tempo: compre!!!
> Uísque: escolha um oito anos (no mínimo) bom. Muitas noivas não acham legal misturar uísque (oito anos com doze anos... Black & White com Grand Mcnish...) e preferem uniformizar. Essa é uma questão muito pessoal. Só não vale “priorizar” algumas mesas com uísque considerado de melhor qualidade. Não é de bom tom e fica feio pro casal.
> Quanto ao tempo... Obviamente, não é aconselhável, mas... A bebida pode ser comprada até na véspera do casamento.

( ) Noite de núpcias
A meu ver, não exige tanta antecedência, a não ser que você se case justamente no período de alta estação. Antes de fechar, visite vários hotéis e analise se realmente vale a pena investir numa “suíte de núpcias” (mais cara). Pagar uma diária “normal” e pedir pra uma amiga decorar o quarto pode sair bem mais barato e original.

(x) Tablado
Vem sendo bastante usado, mas está longe de ser obrigatório. Chega a ser um item decorativo. Como as superfícies dos atuais tablados são bem ‘escorradias’, há quem, por uma questão de segurança, opte por não colocá-lo. Faz todo sentido... bebida + chão liso = queda.

(x) “Noivinhos” para topo do bolo
Não são essenciais. Topos de bolo com rosas de biscuit e frutas são muito bonitos e elegantes. Use a criatividade!!! Mas, se optar pelos noivinhos personalizados, “corra, Lola, corra” (!!!) e encomende com bastante antecedência. Confeccionar noivinhos dá o maior trabalho e não é qualquer artesã que consegue deixá-los “a cara dos noivos”. As poucas profissionais gabaritadas do mercado estão sempre muito ocupadas.

(x) Bem-casado, mesa de chocolates, coquetel e frios
O bem-casado é uma tradição, a mesa de coquetel é uma delícia, a de chocolates é uma moderna (e igualmente deliciosa!!) invenção e a de frios pode se tornar uma extravagância. A verdade é: que esses itens tendem a fazer a diferença sim, massss... podem ser dispensados caso o orçamento esteja apertado (ver post “o pão nosso de cada casamento”).

( ) Chá de panela, chá-bar ou chá de roupa íntima
Não deixe para o mês do casamento, pois você, provavelmente, estará envolvida com os preparativos finais, que, muitas vezes, misturados à tensão e a ansiedade, provocam um grande desgaste físico e emocional. Além do mais, não há como saber se suas convidadas estarão financeiramente preparadas para comprar dois presentes num mesmo mês. Programe seu chá com dois meses (ou um mês e meio) de antecedência.

( ) Apetrechos de animação
Este é um item dispensável. Pode até animar a festa, ajudar os convidados a entrar no ritmo, masssss, ao contrário do que muitas pensam, não é sinônimo de animação. Se fizer sua cabeça, se combinar com o estilo dp casório e com o perfil dos convidados, coloque!!! Se a grana estiver curta, dispense-os sem medo de ser feliz. A ausência deles não diminuirá o brilho da sua festa em momento algum!!!!


Itens emergenciais (fechar o mais rápido possível).
Itens que exigem rapidez, mas não urgência
Itens que devem ser deixados pra mais perto.
Itens que podem (mas não devem, obviamente) ser comprados na véspera.
Itens dispensáveis (influem mas, não contribuem... contribuem, mas não influem).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

(novas) cenas do próximo capítulo

> Checklist comentado;

> Depressão pós-casamento;

> Filmes sobre casamento (falando nisso, hoje assisti A Noiva Perfeita, comédia romântica francesa em cartaz no UCI Severiano Ribeiro; às 19h30).

OBS: Meu Vício (comunidade Noivas de Fortaleza - CE) não me "deixou" postar... rsrsrs!! Meninassss, vale a pena se viciar!

domingo, 30 de dezembro de 2007

estresses, planejamentos e blá-blá-blás


Planejar: Planejar é construir uma ponte entre o lugar em que estamos e aquele em que queremos estar, considerando o impacto que terão no futuro as decisões que tomamos hoje. É o processo que nos permite reduzir os níveis de incerteza, conhecer o sentido e a direção das ações cotidianas. Tranqüiliza e nos dá segurança. Liga a reflexão e a ação. Planejar vai além de habilidades intelectuais, requer uma atitude, uma disposição.
(
http://www.centrorefeducacional.com.br/planestrat.htm).


O bom planejamento é a porta de entrada para um casamento sem muitos estresses. Isso mesmo: e-s-t-r-e-s-s-e-s. Não adianta achar que eles não aparecerão. Sinto muito informar, mas eles aparecerão sim!!! Por mais que nos programemos, nos planejemos e nos controlemos, não há como evitá-los. A fase dos preparativos é muito gostosa (faço questão de repetir isso!), mas, usando e abusando de um velho clichê, adianto: “meninas, nem tudo são flores”.

No período que antecede à festa de casamento, temos que lidar com um ‘sem-número’ de imprevistos. Fugir deles?!? Nem pensar (se mudar para Tangamandápio* não irá ajudar a resolver o problema... É longe e o DDI para o Brasil deve custar o mesmo que aquela mesa de chocolates gostosíssima que você estava pensando em contratar.... rsrsrs!). Nessa situação onde o nível de ansiedade entra em estado de alerta máximo (tensão pré-casamento de fato é fato), é arregaçar a mangas e encontrar a melhor forma de não esbarrar nas “pedras”. Enquanto não surge a fórmula mágica antiestresse, o jeito é se virar com o que há de mais real. Planejar-se ainda é (e quiçá sempre será) o melhor caminho para um ‘pré-casamento’ saudável.

Mas, e o planejamento do planejamento?! Por onde começar a planejar?! Quanto tempo antes? Como organizar tantas tarefas? Colocar tudo no papel (e não esquecê-lo na última gaveta da escrivaninha) é um bom começo. Tudo mesmo, dos itens que se pretende contratar para o evento aos gastos mais pessoais (tipo dia de noiva, vestido, roupa das daminhas...). Logo de início, é importante ter em mente uma margem de investimento e traçar um perfil da festa que se pretende realizar. Dados preliminares em mãos, o próximo passo é calcular o número aproximado de convidados, que será utilizado como base para uma parcela bastante significativa dos serviços a serem contratados. Daí pra frente é bolar um cronograma a partir dos itens discriminados, fazer uma relação dos profissionais disponíveis e gastar muita sola do sapato atrás do que mais atende suas exigências e se encaixa no seu orçamento.

Quanto ao tempo, não há tempo claramente definido; é relativo. É muito comum encontrarmos em revistas, sites e manuais especializados, a “agenda dos noivos”, uma espécie de “cronograma do casamento perfeito”, que também pode servir como um checklist. Mas, será que é só seguir a risca o passo-a-passo dos tais manuais para casar sem medo de errar?! Não; de jeito nenhum. Não é bem assim. Cada noiva tem um ritmo diferente de vida. Têm pessoas que preparam o casamento dos sonhos em menos de seis meses. Outras passam dois anos organizando e, ainda assim, não se sentem plenamente satisfeitas com o resultado. Em se tratando de casamento, o tempo é quase um presente precioso, mas não é tudo. Mais importante que ter tempo é saber usar o tempo.

Preparar um casamento com no mínimo um ano de antecedência tem lá suas inúmeras vantagens. É bem menos arriscado e pode sair bem mais barato [o mercado de casamento é super-inflacionado; os preços mudam num piscar de olhos]. Com tempo a favor, é possível realizar uma pesquisa de mercado mais criteriosa; analisar uma gama de profissionais e fornecedores de todos tipos e ter o privilégio de optar pelo melhor sem se preocupar com a data do evento; e parcelar os pagamentos em várias parcelas.

Para as que pretendem casar nos templos religiosos mais disputados da cidade, menos de doze meses poderá não ser suficiente. Igrejas como a São Vicente, uma das preferidas das noivas de Fortaleza, há mais de dois meses já não tem final de semana de 2008 disponível para a realização de casórios (tem que marcar a data do casamento assim que o namoro começar a engatar... rsrsrs!).

No mais, bom senso, paciência, exercício físico e suco de maracujá não fazem mal a ninguém!


*Tangamandápio – Cidade onde nasceu o carteiro Jaiminho do seriado Chaves. É uma pequena cidade mexicana localizada no noroeste do estado de Michoacán, no México, com 22.140 habitantes, está localizada a 165km de Morelia, a capital do estado. Situa-se a uma latitude 19º57' Norte e a uma longitude 102º26' Oeste. Seu nome completo é Santiago Tangamandapio. (Fonte Wikipédia)

meu vestido branco parte III - lindos de morrer!

Vestido1 - De tule trabalhado com 'fru-frus' de cetim by Wanda Borges:
http://caras.ig.com.br/noivas2007vestidos/noivas2007vestidos_15.htm


Vestido 2 - De patchwork, do estilista Tufevesson:

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

que seja infinito...


A festa passa, as pessoas vão embora, as flores murcham, o vestido volta pro ateliê, a comida vai parar no vaso sanitário (Rsrsrs), o buquê é destruído em poucos segundos, mas a fotografia não (!)... Ela fica! Fica ali, guardadinha, estática, parada, mas... fica! E, se bem conservada, fica pro resto da vida (ou, ao menos, pro resto da vida dos protagonistas da história, os verdadeiros “interessados”).

Por esses e por mais “n” motivos nobres, a fotografia seja talvez o item mais importante de uma festa de casamento. Dessa forma, ela merece uma atenção especial da noiva e um investimento diretamente proporcional à sua importância. Nesse caso, economizar demais pode acabar não saindo um bom negócio. Vale muito a pena cortar alguns supérfluos e sacrificar os caprichos para investir um bocadinho mais num álbum de primeira linha. Fotografia é mesmo um serviço caro. O trabalho do fotógrafo não acaba ali, na festa. Os mil e poucos “cliques” dados durante o evento fazem parte apenas de uma primeira etapa de muitas outras que estão por vir. Antes de o álbum chegar em nossas mãos – bonitinho e encadernado –, ele passa por muitas outras mãos.

Muita calma e olhos de lince na hora da escolha. A busca por um bom fotógrafo envolve tempo, dinheiro e cautela. Achar um que mais se adeque ao seu estilo sem ferir tanto o bolso não é tão simples como pode parecer. É imprescindível reservar um tempinho extra para visitar os estúdios com calma. Por mais bem elaborado que seja, não há site que substitua uma boa conversa ‘olho no olho’. Antes de fechar o contrato, é preciso “sentir” o fotógrafo e conhecer de perto seu portfólio. Algumas dezenas e criteriosas folheadas nos álbuns, com certeza, serão decisivas, pois lhe darão subsídios para uma escolha sensata e segura. Quando o assunto é fotografia, não dá pra se arrepender e voltar atrás.

Hoje em dia, com a entrada dos álbuns-livros no mercado, a qualidade das imagens captadas deve ser o ponto de partida, mas nunca o único motivo pelo qual se contrata determinada pessoa. Um detalhe que jamais deve ser esquecido é a formatação do álbum (ou seja, a forma como as fotos estão “arrumadas” no papel). Seduzidos pelos encantos da informática, muitos profissionais acabam abusando dos recursos, criando uma atmosfera “fake”, um álbum-livro poluído, cheio de (d)efeitos especiais. Os tantos artifícios oferecidos pelo Photoshop e demais programas similares, que vieram para ajudar, podem acabar atrapalhando e transformando o álbum de fotografia num álbum de figurinhas!

No mercado de fotografia, equipamento de última geração já não pode mais ser considerado um diferencial. Fotografia é muito mais “feeling” que tecnologia. O olho do fotógrafo é o grande trunfo da boa foto, é a alma do ‘negócio’; a máquina é apenas seu instrumento de trabalho. A capacidade de congelar emoções e fazer com que uma imagem possa valer mais que mil palavras é o “algo mais” que diferencia um fotógrafo de um “Grande Fotógrafo”.


DANDO UMA “MÃOZINHA”:

> O tipo de álbum escolhido interfere muito no valor cobrado. Caso a grana esteja curta, pode valer mais a pena fechar um álbum básico (ou até mesmo um virtual) com um bom fotógrafo que um álbum-livro ‘top’ (35 lâminas, 70 páginas, maleta de couro e capa personalizada) com um profissional pouco habilidoso. Optando pelo básico, mais tarde, quando as ‘coisas’ melhorarem, o casal pode encomendar um mais sofisticado. O básico pode ser dado de presente para a sogra!!! (rsrsrs! Ela vai adorar e você vai ficar bem na fita!)

> Não se deixe iludir pela fama do fotógrafo. Contratar um profissional totalmente desconhecido pode ser perigoso, mas... Por outro lado, o profissional super-requisitado pode acabar não dando a atenção que você merece. Posso estar enganada, mas a tendência é que o trabalho do “estrela” seja mais mecânico (tipo produção em série) e executado mais por sua equipe que por ele mesmo.

> Na hora da contratação, leve em consideração a opinião alheia, mas não se baseie unicamente no “disse-me-disse”. Se tiver oportunidade, converse com pessoas que já utilizaram o serviço de determinado profissional, mas não tome por base apenas a opinião dos outros. Nem sempre o que é bom pra fulana e sicrana será bom pra você. Essa máxima vale pra todas as outras contratações que irão ser feitas.

> Pare e pense. Defina seu estilo. Preste bastante atenção no tipo de foto (e álbum) que mais lhe agrada. Se você faz a linha “clean”, não adianta contratar um profissional que produz “álbum de figurinhas”. Se você adora fotos posadas, não contrate um foto-jornalista. Por mais que o fotógrafo diga que quem manda é o cliente, na hora “H”, faltará o “know-how”. É uma simples questão de lógica: quando não se está habituado a algo, esse “algo” se torna mais difícil. Na maioria das vezes, é o cliente que tem que se encaixar no estilo do profissional (e não o contrário). E não há mal nenhum nisso; o mercado é bem heterogêneo, tem serviço pra todos os gostos e bolsos.

> Cuidado com o foto-jornalismo. Ou melhor: com o que vendem como foto-jornalismo de casamento. Foto “desposada” (ao natural) não é necessariamente sinônimo de foto-jornalismo. O conceito é bem mais amplo. Não se deixe enganar.

> Fotos posadas ou espontâneas? Na dúvida, opte pelos dois estilos.

> A empatia cliente-profissional é primordial. Um fotógrafo “carrancudo”, que não foi com a sua cara (apesar do suposto profissionalismo, isso existe!), provavelmente não irá se esforçar para realizar um bom trabalho. Fotografia de casamento é “olho” e habilidade. O fotógrafo tem que ser muito ágil pra não perder um momento importante. O que passou, passou. Não dá pra voltar atrás e no meio da cerimônia pedir aos noivos que coloquem a aliança no dedo novamente.

> Ahhhh... Antes de fechar o contrato, não esqueça de tentar negociar com o fotógrafo as fotos digitais em alta-resolução. A maioria não as repassa ao cliente.


> Acesse o http://www.jeshderox.com/?, babe, se inspire e... Boa sorte!


Bem... Por enquanto, acho que é isso!!! Se lembrar de algo mais, complemento!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

por aí...


CASAMENTO ROBÓTICO

Essa é difícil de aceitar.... O holandês David Levy afirma em sua tese de Doutorado que, dentro de algumas décadas, humanos irão se apaixonar, se casar e fazer sexo com robôs. É esperar pra ver... E ver para crer!


Maio: mês das noivas?! Que nada!!! Segundo dados do IBGE, dezembro tornou-se o verdadeiro mês dos casamentos. Maio, antes o preferido das noivinhas, hoje ocupa a terceira posição, atrás de dezembro e setembro respectivamente. Agosto, segundo crendices populares, o mês do desgosto, continua sendo menos procurado. De acordo com os técnicos do Instituto, o motivo da mudança seria financeiro. Romantismo à parte, quando o assunto é casamento o 13º é fundamental!


Dizem por aí que casar engorda, mas recentes pesquisas comprovam que não é bem assim... Ao contrário do que pensam, o casamento tem papel preponderante na saúde das pessoas. Os estudos comprovaram que os casais melhoram a saúde após o matrimônio. Os homens casados, principalmente, têm um risco menor de morrer que os solteiros. Já as mulheres comprometidas têm bem menos probabilidade de desenvolver doenças crônicas.

http://osnoivos.uol.com.br/artigos/default.htm http://www.terra.com.br/istoe/1922/medicina/1922_casar_faz_bem_para_saude.htm

meu vestido branco parte II - algo mais


Minha fonte de inspiração (e sonho)....
Valentino e Oscar de la Renta
PS: Não acho que um vestido precise de “grife” para ser bonito [se isso fosse verdade, as famosas não errariam], mas, como mera admiradora das artes [moda, arquitetura, decoração, cinema...] me identifico demais com o estilo desses dois estilistas! Visão de leiga, ta?!?

Meu estilo...
> Clean
. E ao mesmo tempo: básico e sofisticado; moderno e tradicional; discreto e ousado. Chique [apesar dos conceitos de brega e chique serem os mais abstratos que conheço], sem anáguas, espartilhos, saias volumosas e mangas ‘bufantes’.
> Adoro tecido com textura: plissados; rendados; amassados; drapeados...
> Muito tecido e pouco volume [não marca o corpo e disfarça as impertinentes ‘gordurinhas’ localizadas. valoriza as formas mais “opulentas”].
> Acho lindo de morrer os delicados “bolerinhos” e as mantilhas rendadas.
> Coque baixo “arrematado” por uma discreta rosa de organza é extremamente elegante!
> Cabelo solto [um ‘chanel’ lisinho, então...] com guirlanda de flores para casamentos mais informais.

Fiquei louca...
> Por
alguns dos vestidos do La Renta e Valentino que estão no http://www.theknot.com/ [excelente!].
> Por um vestido feito de tule com aplicações de frufru e forrado com cetim de seda da estilista Wanda Borges [revista Manequim Noiva, edição de verão 2008].
> Por um vestido de patchwork branco que saiu no último anuário de Noivas da Revista Caras [não lembro o nome do estilista... tenho impressão que é o Carlos Tufvesson].
> Pelo vestido de casamento da atriz Mylla Christie [apesar de cor-de-rosa].

Após alguns “tira-e-bota”, concluí que vestido para baixinha tem que ter...
> Corte
reto [ou quase reto; o leve evasê cai muito bem].
> Pouquíssimo volume [o que significa pouca anágua ou, até mesmo, zero de anágua. O volume “achata”, desvalorizando uma estrutura que já não é longilínea].
> Vestido sereia ou princesa [aquele que eu chamo carinhosamente de “bolo de noiva”] também não ajudam...
> Cintura marcada em baixinha não rola [no máximo um corte abaixo do busto... qualquer outro acaba “dividindo o corpo” e achatando a silhueta].
> Cauda?! Somente curta.
> Véu? O longo demais fica desproporcional; o curto demais “corta”.
> Golas altas e mangas compridas opacas ou muito rendadas também não ajudam [eu sonhava com uma manga comprida e rendada até provar a primeira].

Não faz minha cabeça...
> Garras, tiaras e coroas, bem como, penteados mirabolantes [aqueles beeem trabalhosos pelos quais os cabeleireiros cobram bem caro] e cabelos semi-presos.
> Maquiagem pesada [olhos pesados pedem boca leve e vice-versa. cílios duros de rímel, além de artificiais, incomodam e demoram a sair. blush?! sinceramente, conheço poquíssimas pessoas que sabem usar. as poucas vezes que tentei passar, me senti uma boneca de pano (“Emília, Emília, Emília...!!”)].
> Luvas [ainda estou pra descobrir a utilidade delas... esquentam... incomodam... pra mim, são totalmente desnecessárias. caso as achasse imprescindível, optaria pelas mais curtas e com leve transparência. as totalmente opacas me lembram luva de laboratório... “pesam” no visu].
> Vestido de noiva de qualquer outra cor que não seja o branco [apesar das minhas “invencionices”, nesse quesito faço questão de ser tradicional. definitivamente, sou o velho e o novo numa só pessoa].
> Usar algo que não tem nada a ver com o estilo pessoal [nem com o biotipo] só porque todo mundo usa.

Simplesmente abominável...
> Decote
ousado demais.
> Transparência [especialmente na barriga]. Seguindo a lógica... barriga de fora... nem pensar!!!!
> Excesso de brilho, bordado, pedrarias, cristais, canutilhos, dentre outros “adornos”.
> Vestido de noiva curto [no máximo, um longuete pra casamento diurno, segundo casamento ou cerimônias informais].
> Vestido rebordado dos pés a cabeça.
> Mangas bufantes.
> Camadas e mais camadas de anágua.
> Qualquer coisa que lembre o vestido da eterna dançarina do Tchan Sheila Melo, o mais brega que já vi!!!
> Noiva de bracelete no ombro.

Pra ousar sem perder a classe...
> Esmalte
escuro [quem disse que só valem as “misturinhas”?!].
> Dobradinha sapado [ou sandálias] de cor + vestido “modernoso”.
> Dependendo do estilo da noiva e do vestido, uma bandana rendada na cabeça ou uma rosa de tecido no vestido podem causar um efeito bem legal!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

meu vestido branco


Superado o “trauma” das primeiras fantasias provadas, resolvi retomar a busca pelo Meu Vestido Branco.

Confesso que nesse intervalo de tempo, perdi (ou ganhei!) algumas madrugadas (elas são inspiradoras mesmo!) navegando na “Virtuosa InternetICA” e folheando minha banca particular de revistas
[É... eu compro todas as revistas de noivas... mesmo aquelas que mais parecem um catálogo da Hermes! Talvez esse seja um vício herdado da minha meteórica carreira jornalística!] atrás de uma solução para esse impasse típico de noivas como eu: (quase) neuróticas e completamente envolvidas com frescuras “casamentícias”.

[PS: Pela madrugada (literalmente)!!! O mundo se acabando e eu no meu infinito particular, 100% compenetrada no Meu Vestido Branco... Mas não me atirem pedras... eu já levantei a bandeira branca e pisei descalça no chão batido!]

Algumas revistas depois... Hoje, finalmente, sinto que o tão sonhado (e igualmente temido) vestido branco está chegando. Por enquanto ele mais se parece uma “luizinha” no fim do túnel, mas... pra quem há poucos dias não conseguia enxergar nem o túnel, já é um bom começo. E que seja este o começo do fim do recomeço!!!!!!! (hannn?!?!)

A solução encontrada?!

[Adianto: não foi milagre (As Maisons de Fortaleza, que, ao contrário da Unifor, não são instituições filantrópicas (ô piada...), continuam apostando alto nos brilhosos e bufantes vestidos tomara-que-caia, os preferidos das moçoilas.]

Estou quase certa de que irei partir para o primeiro aluguel! Eureca!!! Encontrei um que cabe no meu bolso!!! ;-)

[Eu já havia sonhado com isso antes. Digo “sonhado” porque era algo que estava distante (distante mesmo... tão distante como estamos nós terráqueos dos nossos “colegas” marcianos) da minha realidade financeira]

Devo começar 2008 com menos uma pendência.

Que bom!

sábado, 22 de dezembro de 2007

o pão nosso de cada casamento


GULA - DESEJO INCONTROLÁVEL POR COMIDA.


Pode ter certeza que a comida do seu casamento será mais comentada que seu vestido, que as flores da sua decoração ou que qualquer outro item que lhe tenha roubado algumas noites de sono.

Numa festa pode faltar tudo, menos comida (e bebida!). Desde os velhos tempos dos animados banquetes palacianos recheados de guloseimas, a comida é o centro das atenções das grandes comemorações. No final das contas, é em torno dela que as festas acontecem. Seguindo a lógica do “é melhor faltar que sobrar”, facilmente nos vemos pecando pelo excesso. O difícil, nesse caso, é não pecar.

Chegada a hora de definir o cardápio, nos deparamos com um amplo leque de opções. Do básico trio arroz/salada/carne às multi-coloridas (e saborosas) mesas de chocolate, a diversidade e a beleza dos pratos é, literalmente, de babar, tirar o fôlego e abrir o apetite (e haja apetite!).

O mercado de festas investe pesado no segmento e, hoje, se preocupa não somente com o sabor do que está levando à mesa, mas com a beleza dos pratos, algo que até bem pouco tempo estava renegado ao segundo plano. As novidades não param de pipocar. Encantadas, somos fisgadas pela barriga, mas acabamos mesmo é comendo somente com os olhos. Alvos-fáceis de um mercado ultra-criativo, num piscar de olhos somos seduzidas pelos modismos.

A nova onda (nem sei se tão nova assim) são as maravilhosas (e “serotoninérgicas”!!!) mesas de chocolate, que há pouco “invadiram” os casamentos. Sempre bem-decoradas, lindas e gostosíssimas, ao que tudo indica, vieram pra ficar. Antigamente elas não existiam; tínhamos que nos contentar com a disputada mesa de docinhos. E nos contentávamos, e comíamos, repetíamos, colocávamos alguns nas bolsas, ficávamos com gostinho de “quero-mais” e... adorávamos! Hoje, somos tentadas a achar que casamento sem mesa de chocolates não é casamento. Mas será que elas são realmente indispensáveis?!?

Não, não são. Assim como o sorvete, o bem-casado (apesar da tradição), a fonte de chocolate e tantas mais guloseimas (especialmente, doces) que tentam nos vender como essenciais. Nada contra às mesas de chocolate (amo chocolate!!!). Não. Longe de mim querer banir as mesas de chocolate dos casamentos. Não teria essa intenção, nem essa pretensão. A questão é: frequentemente não resistimos à tentação e somos induzidos a investir no supérfluo. “N” vezes, mexemos no orçamento, trocamos a academia pelos malabarismos financeiros, temos discussões com os noivos (não há como negar, eles são infinitamente mais racionais que a gente quando se trata de casamento) e chegamos à porta da igreja branquinhas dos pés a cabeça, cobertas de véu, grinalda e... cabelos brancos! Tudo isso para investir em algo que passaria despercebido pela maioria dos convidados. Têm coisas que só nós noivas prestamos atenção. Dizem as más línguas que, geralmente, mulher se veste para outra mulher. Partindo desse indício, talvez nós, noivas, façamos a festa para outras noivas.

Depois de comer salgadinho, beber refri, cerveja, uísque e suco, jantar, comer bolo e docinhos será que eles (os convidados) ainda terão apetite para devorar uma mesa de chocolates? No último casamento que fui, depois dos salgadinhos e de uma abundante mesa de frios, não agüentava sequer olhar para o jantar.

Conclusão: ser noiva é mesmo um estado de espírito. Na ânsia de agradar, às vezes nos perdemos... e nos achamos... e nos perdemos de novo...! No final das contas, tá quase tudo perdoado, né?!. Afinal, noiva que erra com emoção merece cem anos de perdão!!!!!!!!!!

PS: Planejar é sempre o melhor caminho, mas se a vontade apertar e o bolso permitir, deixa rolar! Ahhh... mas não esquece de usar o bom senso. Bonito é ousar sem descer do salto!!!!


CASAMENTO MODERNO TEM DE TUDO, INCLUSIVE...
Carrinho de picolé (“rodando” pelo salão! uma idéia refrescante! Adoro picolé)
Maçã do amor (é bonita, mas é dura... não gosto não! Vale pela criatividade)
Brownie (hummmm... se eu pudesse...!! a oitava maravilha “chocolatéica”)
Pastilhas tipo mentos (colocadas dentro de caixinhas personalizadas, geralmente são usadas como “lembrancinhas”)
Churros (lembra festa de criança... se combina com casamento, não sei... mas que é uma delícia... isso é!)
Sushi (nada a declarar...)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

vestido-enxaqueca: a história que esqueceram de contar



O CÉU
É dada a largada. Aliança na mão direita, data marcada e.... pronto(!): de imediato, o clássico vestido branco torna-se um dos itens mais idealizados pelas noivas. E é justamente a partir daí que começa a frenética e desenfreada busca pelo vestido “mais-que-perfeito”, aquele que, num passe de mágica, irá “modelar” nosso corpo delgado, comprimindo o que deve ser comprimido, disfarçando o que pode ser disfarçado, alongando o que precisa ser alongado e levantando o que tem que ser levantado (peito pra cima, bumbum empinado e barriga pra dentro!).

O INFERNO
Pena que também é a partir daí que descobrimos que o tal ‘passe de mágica’ só existiu nas historinhas infantis que a tia lia no jardim de infância e que o corpinho aos vinte e muitos já não é mais tão delgado como fora aos 15. ‘Pôxa’ vida... Esqueceram de nos contar o lado B da história.... (In)felizmente, esses “poréns”, “contudos” e “todavias” não estavam no script dos filmes de princesa que passavam na sessão da tarde, nem nas páginas dos livrinhos de conto de fadas da coleção Vagalume. Definitivamente, achar o vestido de casamento ideal não é uma tarefa fácil!

O PURGATÓRIO
Confesso que já temia que meu metro e meio (na verdade, um pouquinho mais que isso...) se sentisse “perdido” em meio à vastidão de tecido branco. Sempre me perguntava se não seria muito pano pra pouca gente, mas, nem de longe, imaginava que, ao provar o primeiro vestido de noiva, me sentiria uma autêntica baiana de escola de samba. Coberta de brilho (pedrinhas, canutilhos, cristais ou qualquer outra coisa do gênero “reluzente” cujos nomes faço questão de desconhecer) e “envolvida” por num sei quantas camadas de anágua, ao ficar cara a cara com o espelho, constatei que estava impecavelmente vestida para desfilar na Marquês de Sapucaí, pronta para balançar o saco de confete e serpentina.

PAUSE ---- Valha... Não foi isso que eu sonhei.. Era pra eu ter me sentido A NOIVA, linda, poderosa, pronta pra arrasar.... ----

O PARAÍSO PERDIDO
Mal sabia eu que a minha dor de cabeça estava apenas começando. Tira vestido, bota vestido e... nada! Gorda, sufocada e espremida nuns vestidos tamanho Sandy (nenhum fechava!), me senti um verdadeiro bolo de princesa. Pedi tanto um vestido “clean” (corte reto, leve ‘evasê’, renda, cetim e mangas...), mas tive que me (des)contentar com os brilhosos tomara-que-caia, o queridinho de nove entre dez noivas (e exatamente o que eu não queria!). Num mesmo dia visitei duas das mais renomadas maisons de Fortaleza e, juro (sem um “triz” de exagero), que pensei, seriamente, em desistir de casar DE VÉU E GRINALDA.....


Abaixo os contos de fata!!!!!!!!!!



MORAL DA HISTÓRIA
O Brasil é mesmo o País do Carnaval.
No Ceará só tem sílfides (elas se escondem o ano todo e só aparecem nas maisons).
Noiva gorda não aluga vestido.
Chique é ser igual, o resto é cafonice.
Quem não tem dinheiro, casa de tomara-que-caia.
Quem não quer casar de tomara-que-caia, que faça primeiro aluguel ou se contente com as “mangas adaptáveis”.
O objeto que mais se parece com vestido de noiva é a árvore de Natal.
Por incrível que pareça, as anáguas não estão fora de moda.
Eu sou muito “cri-cri”.O problema é meu... o problema sou eu...! (?).
Rsrsrsrs!!!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

cenas do próximo capítulo

Falando em vestidão branco, na última sexta-feira tive o (des)prazer de iniciar a busca por esta indumentária característica das noivas. Já sabia que não seria fácil (tenho uma relação bastante íntima com meu "eu"...), mas não imaginei que seria tão difícil.... Já viu, né?!!? Língua coçando, dedos idem... Estou doiiiidinha pra desabafar, mas... assunto pra um próximo post. A Dona Noiva aqui vai abandonar o mouse pra suar a camisa.

Falando em resistir às tentações... Assunto para um próximo post...

Falando em suar a camisa... Assunto para um próximo post....

"AMAR NÃO É OLHAR UM PARA O OUTRO, É OLHAR JUNTOS NA MESMA DIREÇÃO". Antoine de Saint-Exupéry

o mito do bolo e champanhe



Momento reflexão. Pausa (e palmas!) para a ansiedade....

Foi tudo meio sem querer. Eu juro que foi. O que, a princípio, seria apenas uma comemoração do tipo “bolo e champanhe” acabou se transformando, pouco a pouco, numa festa com t-o-d-a-s a-s l-e-t-r-a-s. A grande festa de casamento nunca esteve nos nossos planos mais imediatos, até porque, começar uma vida a dois não é tarefa das mais simples e casar com pompa é mesmo muito caro.

Mas.... POWWW!!! Como num passe de mágica, fomos sendo fisgados pelos encantos da “indústria casamenteira” e, sem que percebêssemos, nossa festa foi chegando de mansinho, de mansinho, de mansin... Aí já se viu... Deu no que deu... O tal bolo e champanhe virou mito, estória de trancoso, balela, lenda urbana, conversa de pescador...

Hoje, a menos de quatro meses do Grande Dia, cá estamos nós (Seu Noivo e Dona Noiva) envolvidos de corpo, alma e bol$o (rsrsrs!) com o nosso tão aguardado 29 de março. Agora, bem sei que casar também é, antes de tudo, saber a hora exata de resistir às tentações e o momento oportuno de render-se a ela. A fase dos preparativos, apesar de um pouco conturbada, é muito gostosa. A sensação de ansiedade (claro, dentro dos limites) é extremamente prazerosa e, igualmente, perigosa (Rsrsrs! As Noivas Neuróticas do Discovery Home and Healthy que o digam... rsrs!!).

Neuroses a parte... É muuuiiito bom pensar que daqui a 110 dias, tímida, em meio às centenas de olhares bem atentos, amparada pelo braço paterno, de véu e grinalda, vestidão branco e buquê de rosas, estarei a caminho do altar e a poucos instantes do “sim, prometo amar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte nos separe”.

Chega, casamento!!

domingo, 2 de dezembro de 2007

de véu e grinalda


Dizem por aí que casar DE VÉU E GRINALDA está meio “démodé”. Sinceramente, não sei até que ponto acredito nisso. Depois que noivei, descobri que, ao contrário do amplamente propagado, as pessoas ainda casam sim! E casam não só por casar – já que o casamento não é mais uma rígida imposição social –, mas pelo desejo de construir uma nova família, de estreitar os laços, de fortalecer a união e de celebrar, com “pompa e circunstância”, uma relação que vem dando certo.

Não é à toa que as festas “pipocam” nas centenas de buffets existentes em Fortaleza, alimentando uma “indústria” que, na minha leiga concepção (sem nenhum embasamento formal, vale ressaltar), cresce, vertiginosamente, dia após dia: a “indústria do casamento”, uma verdadeira “fábrica de transformar sonho em realidade”.

Em pleno século da “nuvem passageira”, dos relacionamentos abertos e dos namoricos virtuais, o sonho da festa de casamento ainda faz muito coraçãozinho feminino dá uma baita de uma acelerada. Os tempos são outros (como diriam os saudosistas...), mas o casamento ainda é – e acho que sempre será... – um “sonho bastante sonhado”, especialmente por nós, mulheres. Vamos ser sinceras... Quem nunca pensou, ao menos num súbito rompante de loucura, em se casar?!?

A grande verdade é que a ‘Nova Mulher’ – “free, sempre free”, inteligente, ativa, trabalhadora e dona do próprio nariz –, por mais que custe admitir, ainda conserva, em sua essência, o grande sonho de entrar na igreja DE VÉU E GRINALDA para “ser feliz para sempre até que a morte os separe”. A Mulher Moderna continua casando sim! E, o melhor: hoje, mais madura, ela casa de verdade, de corpo e alma, cheia de vontade, apaixonada; com a cabeça nas nuvens, mas... com os pés no chão!

Consciente de suas escolhas, sonha com a chegada do príncipe encantado montado no cavalo branco, mesmo sabendo que ele nunca existiu; sonha com a vinda dos filhos, com a casa própria, com o sofá moderno, com o edredom de seda, com o faqueiro de prata... e, de sonho em sonho, vai construindo novos sonhos, descobrindo a dor e a delícia de ser esposa, aprendendo a driblar as dificuldades, a lidar com a toalha molhada em cima da cama, com a tampa da privada levantada...( rsrsrs!!! Homens...! ;-) )

E é com um sonho na cabeça e um mouse preto na mão que, a partir de agora, a Dona Noiva aqui passará a compartilhar com as milhares (olha, que pretensão!!! Rsrsrs!) de “donas noivas” ‘acolá’ as agruras e doçuras de um dos momentos mais especiais da minha vida. Nunca imaginei que fosse tão bom ser noiva....!!!!!