domingo, 3 de fevereiro de 2008

o casamento e a rapadura


Depois de passar vários dias admirando "abobalhadamente" a nova aliança dourada na mão direita; planejar a "Grande Festa" ao longo de um ano e, por esse mesmo período, sonhar acordada com o Vestido Branco; se emocionar com o primeiro “tan” (tantantantan...!) da marcha nupcial do casamento da afilhada da filha da vizinha; perder três noites seguidas de sono pensando no granulado do brigadeiro da mesa de doces; folhear centenas de revistas atrás do penteado dos sonhos e "gastar" horas conversando com as amigas sobre as flores do buquê, a lapela do noivo e a cor do tapete da igreja; é comum que muitas mulheres sintam um enorme vazio após a festa de casamento.

Para a maioria, essa sensação de perda é naturalmente preenchida pelas descobertas da nova fase e, rapidamente, suprimida pelos encantos da alteração da rotina e pelas novidades da vida a dois. Entretanto, para algumas, a mudança de estado civil acaba se tornando um problema psiquiátrico. Nesses casos, o casamento, que, a princípio, seria a realização de um sonho, se transforma num grande pesadelo.

Segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos, 10% das recém-casadas americanas são acometidas por uma “tristeza-que-parece-não-ter-fim”, que atende pelo nome de Depressão Pós-Casamento. De acordo com os pesquisadores, o medo do compromisso, as responsabilidades assumidas, a perda da convivência diária com a família e a idealização da “instituição” casamento parecem ser os principais fatores que desencadeiam o estado depressivo.

Assumir de uma hora pra outra (e ao mesmo tempo) os até então desconhecidos papéis de esposa, nora, cunhada, dona de casa e mãe em potencial pode ser mais difícil do que se imagina e, no final das contas, acabar se tornando mais simples do que possa parecer.... A solução?! É dar tempo ao tempo e lembrar que:

> “Rapadura é doce, mas não é mole!” (é sempre válido “apelar” pro bom e velho adágio popular!)
> Não existe esposa pré-fabricada (assim como uma mãe nasce com a chegada de um filho, uma esposa nasce com o casamento);
> Antes de aprender a andar de bicicleta sem rodinhas, levamos um sem-número de quedas, gastamos alguns vidros de mertiolate (que, diga-se de passagem, em 1900 e antigamente ardia pra caramba! Rsrs!) e, hoje, estamos aqui, vivas, sem casca de ferida, e prontas pra próxima pedalada (dizem que a gente nunca esquece, não é mesmo?!)!!!!!!

Boa sorte e bom casamento!

4 comentários:

Anônimo disse...

Oxi q achei este blog e já "devorei" TODOS os posts... quero um blog, eu quero, eu queroooooooooooooo... kkkkkkk

Anônimo disse...

Tempoém, de fato, o melhor acalento lento que temos, tanto noivas, vivas e afins.
Belo lugar virtual.
Bjim.

Eliza Leopoldo disse...

Eu vou postar de novo, direito, sem erros e sem ser anônima...

"Tempo é, de fato, o melhor acalento lento que temos, tanto noivas, vivas e afins.
Belo lugar virtual."
Bjim.

Desculpa, coisitas dificeis e virtuais tudo junto, fico confusa. Reinterando, lindo o seu lugar virtual.

Mariana Rebouças disse...

Meninas, obrigada pela visita e, claro, pelos comentários. Como estou a pouco mais de um mês do casório e fazendo uma nova facul, tenho tido pouco tempo para esse espaço que adoro... Masss... vou arranjar sempre um tempinho pra compartilhar com vcs e outras tantas noivinhas minha visão acerca do meu assunto preferido (casamento, é claro!)!

Bjs!