domingo, 30 de dezembro de 2007

estresses, planejamentos e blá-blá-blás


Planejar: Planejar é construir uma ponte entre o lugar em que estamos e aquele em que queremos estar, considerando o impacto que terão no futuro as decisões que tomamos hoje. É o processo que nos permite reduzir os níveis de incerteza, conhecer o sentido e a direção das ações cotidianas. Tranqüiliza e nos dá segurança. Liga a reflexão e a ação. Planejar vai além de habilidades intelectuais, requer uma atitude, uma disposição.
(
http://www.centrorefeducacional.com.br/planestrat.htm).


O bom planejamento é a porta de entrada para um casamento sem muitos estresses. Isso mesmo: e-s-t-r-e-s-s-e-s. Não adianta achar que eles não aparecerão. Sinto muito informar, mas eles aparecerão sim!!! Por mais que nos programemos, nos planejemos e nos controlemos, não há como evitá-los. A fase dos preparativos é muito gostosa (faço questão de repetir isso!), mas, usando e abusando de um velho clichê, adianto: “meninas, nem tudo são flores”.

No período que antecede à festa de casamento, temos que lidar com um ‘sem-número’ de imprevistos. Fugir deles?!? Nem pensar (se mudar para Tangamandápio* não irá ajudar a resolver o problema... É longe e o DDI para o Brasil deve custar o mesmo que aquela mesa de chocolates gostosíssima que você estava pensando em contratar.... rsrsrs!). Nessa situação onde o nível de ansiedade entra em estado de alerta máximo (tensão pré-casamento de fato é fato), é arregaçar a mangas e encontrar a melhor forma de não esbarrar nas “pedras”. Enquanto não surge a fórmula mágica antiestresse, o jeito é se virar com o que há de mais real. Planejar-se ainda é (e quiçá sempre será) o melhor caminho para um ‘pré-casamento’ saudável.

Mas, e o planejamento do planejamento?! Por onde começar a planejar?! Quanto tempo antes? Como organizar tantas tarefas? Colocar tudo no papel (e não esquecê-lo na última gaveta da escrivaninha) é um bom começo. Tudo mesmo, dos itens que se pretende contratar para o evento aos gastos mais pessoais (tipo dia de noiva, vestido, roupa das daminhas...). Logo de início, é importante ter em mente uma margem de investimento e traçar um perfil da festa que se pretende realizar. Dados preliminares em mãos, o próximo passo é calcular o número aproximado de convidados, que será utilizado como base para uma parcela bastante significativa dos serviços a serem contratados. Daí pra frente é bolar um cronograma a partir dos itens discriminados, fazer uma relação dos profissionais disponíveis e gastar muita sola do sapato atrás do que mais atende suas exigências e se encaixa no seu orçamento.

Quanto ao tempo, não há tempo claramente definido; é relativo. É muito comum encontrarmos em revistas, sites e manuais especializados, a “agenda dos noivos”, uma espécie de “cronograma do casamento perfeito”, que também pode servir como um checklist. Mas, será que é só seguir a risca o passo-a-passo dos tais manuais para casar sem medo de errar?! Não; de jeito nenhum. Não é bem assim. Cada noiva tem um ritmo diferente de vida. Têm pessoas que preparam o casamento dos sonhos em menos de seis meses. Outras passam dois anos organizando e, ainda assim, não se sentem plenamente satisfeitas com o resultado. Em se tratando de casamento, o tempo é quase um presente precioso, mas não é tudo. Mais importante que ter tempo é saber usar o tempo.

Preparar um casamento com no mínimo um ano de antecedência tem lá suas inúmeras vantagens. É bem menos arriscado e pode sair bem mais barato [o mercado de casamento é super-inflacionado; os preços mudam num piscar de olhos]. Com tempo a favor, é possível realizar uma pesquisa de mercado mais criteriosa; analisar uma gama de profissionais e fornecedores de todos tipos e ter o privilégio de optar pelo melhor sem se preocupar com a data do evento; e parcelar os pagamentos em várias parcelas.

Para as que pretendem casar nos templos religiosos mais disputados da cidade, menos de doze meses poderá não ser suficiente. Igrejas como a São Vicente, uma das preferidas das noivas de Fortaleza, há mais de dois meses já não tem final de semana de 2008 disponível para a realização de casórios (tem que marcar a data do casamento assim que o namoro começar a engatar... rsrsrs!).

No mais, bom senso, paciência, exercício físico e suco de maracujá não fazem mal a ninguém!


*Tangamandápio – Cidade onde nasceu o carteiro Jaiminho do seriado Chaves. É uma pequena cidade mexicana localizada no noroeste do estado de Michoacán, no México, com 22.140 habitantes, está localizada a 165km de Morelia, a capital do estado. Situa-se a uma latitude 19º57' Norte e a uma longitude 102º26' Oeste. Seu nome completo é Santiago Tangamandapio. (Fonte Wikipédia)

meu vestido branco parte III - lindos de morrer!

Vestido1 - De tule trabalhado com 'fru-frus' de cetim by Wanda Borges:
http://caras.ig.com.br/noivas2007vestidos/noivas2007vestidos_15.htm


Vestido 2 - De patchwork, do estilista Tufevesson:

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

que seja infinito...


A festa passa, as pessoas vão embora, as flores murcham, o vestido volta pro ateliê, a comida vai parar no vaso sanitário (Rsrsrs), o buquê é destruído em poucos segundos, mas a fotografia não (!)... Ela fica! Fica ali, guardadinha, estática, parada, mas... fica! E, se bem conservada, fica pro resto da vida (ou, ao menos, pro resto da vida dos protagonistas da história, os verdadeiros “interessados”).

Por esses e por mais “n” motivos nobres, a fotografia seja talvez o item mais importante de uma festa de casamento. Dessa forma, ela merece uma atenção especial da noiva e um investimento diretamente proporcional à sua importância. Nesse caso, economizar demais pode acabar não saindo um bom negócio. Vale muito a pena cortar alguns supérfluos e sacrificar os caprichos para investir um bocadinho mais num álbum de primeira linha. Fotografia é mesmo um serviço caro. O trabalho do fotógrafo não acaba ali, na festa. Os mil e poucos “cliques” dados durante o evento fazem parte apenas de uma primeira etapa de muitas outras que estão por vir. Antes de o álbum chegar em nossas mãos – bonitinho e encadernado –, ele passa por muitas outras mãos.

Muita calma e olhos de lince na hora da escolha. A busca por um bom fotógrafo envolve tempo, dinheiro e cautela. Achar um que mais se adeque ao seu estilo sem ferir tanto o bolso não é tão simples como pode parecer. É imprescindível reservar um tempinho extra para visitar os estúdios com calma. Por mais bem elaborado que seja, não há site que substitua uma boa conversa ‘olho no olho’. Antes de fechar o contrato, é preciso “sentir” o fotógrafo e conhecer de perto seu portfólio. Algumas dezenas e criteriosas folheadas nos álbuns, com certeza, serão decisivas, pois lhe darão subsídios para uma escolha sensata e segura. Quando o assunto é fotografia, não dá pra se arrepender e voltar atrás.

Hoje em dia, com a entrada dos álbuns-livros no mercado, a qualidade das imagens captadas deve ser o ponto de partida, mas nunca o único motivo pelo qual se contrata determinada pessoa. Um detalhe que jamais deve ser esquecido é a formatação do álbum (ou seja, a forma como as fotos estão “arrumadas” no papel). Seduzidos pelos encantos da informática, muitos profissionais acabam abusando dos recursos, criando uma atmosfera “fake”, um álbum-livro poluído, cheio de (d)efeitos especiais. Os tantos artifícios oferecidos pelo Photoshop e demais programas similares, que vieram para ajudar, podem acabar atrapalhando e transformando o álbum de fotografia num álbum de figurinhas!

No mercado de fotografia, equipamento de última geração já não pode mais ser considerado um diferencial. Fotografia é muito mais “feeling” que tecnologia. O olho do fotógrafo é o grande trunfo da boa foto, é a alma do ‘negócio’; a máquina é apenas seu instrumento de trabalho. A capacidade de congelar emoções e fazer com que uma imagem possa valer mais que mil palavras é o “algo mais” que diferencia um fotógrafo de um “Grande Fotógrafo”.


DANDO UMA “MÃOZINHA”:

> O tipo de álbum escolhido interfere muito no valor cobrado. Caso a grana esteja curta, pode valer mais a pena fechar um álbum básico (ou até mesmo um virtual) com um bom fotógrafo que um álbum-livro ‘top’ (35 lâminas, 70 páginas, maleta de couro e capa personalizada) com um profissional pouco habilidoso. Optando pelo básico, mais tarde, quando as ‘coisas’ melhorarem, o casal pode encomendar um mais sofisticado. O básico pode ser dado de presente para a sogra!!! (rsrsrs! Ela vai adorar e você vai ficar bem na fita!)

> Não se deixe iludir pela fama do fotógrafo. Contratar um profissional totalmente desconhecido pode ser perigoso, mas... Por outro lado, o profissional super-requisitado pode acabar não dando a atenção que você merece. Posso estar enganada, mas a tendência é que o trabalho do “estrela” seja mais mecânico (tipo produção em série) e executado mais por sua equipe que por ele mesmo.

> Na hora da contratação, leve em consideração a opinião alheia, mas não se baseie unicamente no “disse-me-disse”. Se tiver oportunidade, converse com pessoas que já utilizaram o serviço de determinado profissional, mas não tome por base apenas a opinião dos outros. Nem sempre o que é bom pra fulana e sicrana será bom pra você. Essa máxima vale pra todas as outras contratações que irão ser feitas.

> Pare e pense. Defina seu estilo. Preste bastante atenção no tipo de foto (e álbum) que mais lhe agrada. Se você faz a linha “clean”, não adianta contratar um profissional que produz “álbum de figurinhas”. Se você adora fotos posadas, não contrate um foto-jornalista. Por mais que o fotógrafo diga que quem manda é o cliente, na hora “H”, faltará o “know-how”. É uma simples questão de lógica: quando não se está habituado a algo, esse “algo” se torna mais difícil. Na maioria das vezes, é o cliente que tem que se encaixar no estilo do profissional (e não o contrário). E não há mal nenhum nisso; o mercado é bem heterogêneo, tem serviço pra todos os gostos e bolsos.

> Cuidado com o foto-jornalismo. Ou melhor: com o que vendem como foto-jornalismo de casamento. Foto “desposada” (ao natural) não é necessariamente sinônimo de foto-jornalismo. O conceito é bem mais amplo. Não se deixe enganar.

> Fotos posadas ou espontâneas? Na dúvida, opte pelos dois estilos.

> A empatia cliente-profissional é primordial. Um fotógrafo “carrancudo”, que não foi com a sua cara (apesar do suposto profissionalismo, isso existe!), provavelmente não irá se esforçar para realizar um bom trabalho. Fotografia de casamento é “olho” e habilidade. O fotógrafo tem que ser muito ágil pra não perder um momento importante. O que passou, passou. Não dá pra voltar atrás e no meio da cerimônia pedir aos noivos que coloquem a aliança no dedo novamente.

> Ahhhh... Antes de fechar o contrato, não esqueça de tentar negociar com o fotógrafo as fotos digitais em alta-resolução. A maioria não as repassa ao cliente.


> Acesse o http://www.jeshderox.com/?, babe, se inspire e... Boa sorte!


Bem... Por enquanto, acho que é isso!!! Se lembrar de algo mais, complemento!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

por aí...


CASAMENTO ROBÓTICO

Essa é difícil de aceitar.... O holandês David Levy afirma em sua tese de Doutorado que, dentro de algumas décadas, humanos irão se apaixonar, se casar e fazer sexo com robôs. É esperar pra ver... E ver para crer!


Maio: mês das noivas?! Que nada!!! Segundo dados do IBGE, dezembro tornou-se o verdadeiro mês dos casamentos. Maio, antes o preferido das noivinhas, hoje ocupa a terceira posição, atrás de dezembro e setembro respectivamente. Agosto, segundo crendices populares, o mês do desgosto, continua sendo menos procurado. De acordo com os técnicos do Instituto, o motivo da mudança seria financeiro. Romantismo à parte, quando o assunto é casamento o 13º é fundamental!


Dizem por aí que casar engorda, mas recentes pesquisas comprovam que não é bem assim... Ao contrário do que pensam, o casamento tem papel preponderante na saúde das pessoas. Os estudos comprovaram que os casais melhoram a saúde após o matrimônio. Os homens casados, principalmente, têm um risco menor de morrer que os solteiros. Já as mulheres comprometidas têm bem menos probabilidade de desenvolver doenças crônicas.

http://osnoivos.uol.com.br/artigos/default.htm http://www.terra.com.br/istoe/1922/medicina/1922_casar_faz_bem_para_saude.htm

meu vestido branco parte II - algo mais


Minha fonte de inspiração (e sonho)....
Valentino e Oscar de la Renta
PS: Não acho que um vestido precise de “grife” para ser bonito [se isso fosse verdade, as famosas não errariam], mas, como mera admiradora das artes [moda, arquitetura, decoração, cinema...] me identifico demais com o estilo desses dois estilistas! Visão de leiga, ta?!?

Meu estilo...
> Clean
. E ao mesmo tempo: básico e sofisticado; moderno e tradicional; discreto e ousado. Chique [apesar dos conceitos de brega e chique serem os mais abstratos que conheço], sem anáguas, espartilhos, saias volumosas e mangas ‘bufantes’.
> Adoro tecido com textura: plissados; rendados; amassados; drapeados...
> Muito tecido e pouco volume [não marca o corpo e disfarça as impertinentes ‘gordurinhas’ localizadas. valoriza as formas mais “opulentas”].
> Acho lindo de morrer os delicados “bolerinhos” e as mantilhas rendadas.
> Coque baixo “arrematado” por uma discreta rosa de organza é extremamente elegante!
> Cabelo solto [um ‘chanel’ lisinho, então...] com guirlanda de flores para casamentos mais informais.

Fiquei louca...
> Por
alguns dos vestidos do La Renta e Valentino que estão no http://www.theknot.com/ [excelente!].
> Por um vestido feito de tule com aplicações de frufru e forrado com cetim de seda da estilista Wanda Borges [revista Manequim Noiva, edição de verão 2008].
> Por um vestido de patchwork branco que saiu no último anuário de Noivas da Revista Caras [não lembro o nome do estilista... tenho impressão que é o Carlos Tufvesson].
> Pelo vestido de casamento da atriz Mylla Christie [apesar de cor-de-rosa].

Após alguns “tira-e-bota”, concluí que vestido para baixinha tem que ter...
> Corte
reto [ou quase reto; o leve evasê cai muito bem].
> Pouquíssimo volume [o que significa pouca anágua ou, até mesmo, zero de anágua. O volume “achata”, desvalorizando uma estrutura que já não é longilínea].
> Vestido sereia ou princesa [aquele que eu chamo carinhosamente de “bolo de noiva”] também não ajudam...
> Cintura marcada em baixinha não rola [no máximo um corte abaixo do busto... qualquer outro acaba “dividindo o corpo” e achatando a silhueta].
> Cauda?! Somente curta.
> Véu? O longo demais fica desproporcional; o curto demais “corta”.
> Golas altas e mangas compridas opacas ou muito rendadas também não ajudam [eu sonhava com uma manga comprida e rendada até provar a primeira].

Não faz minha cabeça...
> Garras, tiaras e coroas, bem como, penteados mirabolantes [aqueles beeem trabalhosos pelos quais os cabeleireiros cobram bem caro] e cabelos semi-presos.
> Maquiagem pesada [olhos pesados pedem boca leve e vice-versa. cílios duros de rímel, além de artificiais, incomodam e demoram a sair. blush?! sinceramente, conheço poquíssimas pessoas que sabem usar. as poucas vezes que tentei passar, me senti uma boneca de pano (“Emília, Emília, Emília...!!”)].
> Luvas [ainda estou pra descobrir a utilidade delas... esquentam... incomodam... pra mim, são totalmente desnecessárias. caso as achasse imprescindível, optaria pelas mais curtas e com leve transparência. as totalmente opacas me lembram luva de laboratório... “pesam” no visu].
> Vestido de noiva de qualquer outra cor que não seja o branco [apesar das minhas “invencionices”, nesse quesito faço questão de ser tradicional. definitivamente, sou o velho e o novo numa só pessoa].
> Usar algo que não tem nada a ver com o estilo pessoal [nem com o biotipo] só porque todo mundo usa.

Simplesmente abominável...
> Decote
ousado demais.
> Transparência [especialmente na barriga]. Seguindo a lógica... barriga de fora... nem pensar!!!!
> Excesso de brilho, bordado, pedrarias, cristais, canutilhos, dentre outros “adornos”.
> Vestido de noiva curto [no máximo, um longuete pra casamento diurno, segundo casamento ou cerimônias informais].
> Vestido rebordado dos pés a cabeça.
> Mangas bufantes.
> Camadas e mais camadas de anágua.
> Qualquer coisa que lembre o vestido da eterna dançarina do Tchan Sheila Melo, o mais brega que já vi!!!
> Noiva de bracelete no ombro.

Pra ousar sem perder a classe...
> Esmalte
escuro [quem disse que só valem as “misturinhas”?!].
> Dobradinha sapado [ou sandálias] de cor + vestido “modernoso”.
> Dependendo do estilo da noiva e do vestido, uma bandana rendada na cabeça ou uma rosa de tecido no vestido podem causar um efeito bem legal!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

meu vestido branco


Superado o “trauma” das primeiras fantasias provadas, resolvi retomar a busca pelo Meu Vestido Branco.

Confesso que nesse intervalo de tempo, perdi (ou ganhei!) algumas madrugadas (elas são inspiradoras mesmo!) navegando na “Virtuosa InternetICA” e folheando minha banca particular de revistas
[É... eu compro todas as revistas de noivas... mesmo aquelas que mais parecem um catálogo da Hermes! Talvez esse seja um vício herdado da minha meteórica carreira jornalística!] atrás de uma solução para esse impasse típico de noivas como eu: (quase) neuróticas e completamente envolvidas com frescuras “casamentícias”.

[PS: Pela madrugada (literalmente)!!! O mundo se acabando e eu no meu infinito particular, 100% compenetrada no Meu Vestido Branco... Mas não me atirem pedras... eu já levantei a bandeira branca e pisei descalça no chão batido!]

Algumas revistas depois... Hoje, finalmente, sinto que o tão sonhado (e igualmente temido) vestido branco está chegando. Por enquanto ele mais se parece uma “luizinha” no fim do túnel, mas... pra quem há poucos dias não conseguia enxergar nem o túnel, já é um bom começo. E que seja este o começo do fim do recomeço!!!!!!! (hannn?!?!)

A solução encontrada?!

[Adianto: não foi milagre (As Maisons de Fortaleza, que, ao contrário da Unifor, não são instituições filantrópicas (ô piada...), continuam apostando alto nos brilhosos e bufantes vestidos tomara-que-caia, os preferidos das moçoilas.]

Estou quase certa de que irei partir para o primeiro aluguel! Eureca!!! Encontrei um que cabe no meu bolso!!! ;-)

[Eu já havia sonhado com isso antes. Digo “sonhado” porque era algo que estava distante (distante mesmo... tão distante como estamos nós terráqueos dos nossos “colegas” marcianos) da minha realidade financeira]

Devo começar 2008 com menos uma pendência.

Que bom!

sábado, 22 de dezembro de 2007

o pão nosso de cada casamento


GULA - DESEJO INCONTROLÁVEL POR COMIDA.


Pode ter certeza que a comida do seu casamento será mais comentada que seu vestido, que as flores da sua decoração ou que qualquer outro item que lhe tenha roubado algumas noites de sono.

Numa festa pode faltar tudo, menos comida (e bebida!). Desde os velhos tempos dos animados banquetes palacianos recheados de guloseimas, a comida é o centro das atenções das grandes comemorações. No final das contas, é em torno dela que as festas acontecem. Seguindo a lógica do “é melhor faltar que sobrar”, facilmente nos vemos pecando pelo excesso. O difícil, nesse caso, é não pecar.

Chegada a hora de definir o cardápio, nos deparamos com um amplo leque de opções. Do básico trio arroz/salada/carne às multi-coloridas (e saborosas) mesas de chocolate, a diversidade e a beleza dos pratos é, literalmente, de babar, tirar o fôlego e abrir o apetite (e haja apetite!).

O mercado de festas investe pesado no segmento e, hoje, se preocupa não somente com o sabor do que está levando à mesa, mas com a beleza dos pratos, algo que até bem pouco tempo estava renegado ao segundo plano. As novidades não param de pipocar. Encantadas, somos fisgadas pela barriga, mas acabamos mesmo é comendo somente com os olhos. Alvos-fáceis de um mercado ultra-criativo, num piscar de olhos somos seduzidas pelos modismos.

A nova onda (nem sei se tão nova assim) são as maravilhosas (e “serotoninérgicas”!!!) mesas de chocolate, que há pouco “invadiram” os casamentos. Sempre bem-decoradas, lindas e gostosíssimas, ao que tudo indica, vieram pra ficar. Antigamente elas não existiam; tínhamos que nos contentar com a disputada mesa de docinhos. E nos contentávamos, e comíamos, repetíamos, colocávamos alguns nas bolsas, ficávamos com gostinho de “quero-mais” e... adorávamos! Hoje, somos tentadas a achar que casamento sem mesa de chocolates não é casamento. Mas será que elas são realmente indispensáveis?!?

Não, não são. Assim como o sorvete, o bem-casado (apesar da tradição), a fonte de chocolate e tantas mais guloseimas (especialmente, doces) que tentam nos vender como essenciais. Nada contra às mesas de chocolate (amo chocolate!!!). Não. Longe de mim querer banir as mesas de chocolate dos casamentos. Não teria essa intenção, nem essa pretensão. A questão é: frequentemente não resistimos à tentação e somos induzidos a investir no supérfluo. “N” vezes, mexemos no orçamento, trocamos a academia pelos malabarismos financeiros, temos discussões com os noivos (não há como negar, eles são infinitamente mais racionais que a gente quando se trata de casamento) e chegamos à porta da igreja branquinhas dos pés a cabeça, cobertas de véu, grinalda e... cabelos brancos! Tudo isso para investir em algo que passaria despercebido pela maioria dos convidados. Têm coisas que só nós noivas prestamos atenção. Dizem as más línguas que, geralmente, mulher se veste para outra mulher. Partindo desse indício, talvez nós, noivas, façamos a festa para outras noivas.

Depois de comer salgadinho, beber refri, cerveja, uísque e suco, jantar, comer bolo e docinhos será que eles (os convidados) ainda terão apetite para devorar uma mesa de chocolates? No último casamento que fui, depois dos salgadinhos e de uma abundante mesa de frios, não agüentava sequer olhar para o jantar.

Conclusão: ser noiva é mesmo um estado de espírito. Na ânsia de agradar, às vezes nos perdemos... e nos achamos... e nos perdemos de novo...! No final das contas, tá quase tudo perdoado, né?!. Afinal, noiva que erra com emoção merece cem anos de perdão!!!!!!!!!!

PS: Planejar é sempre o melhor caminho, mas se a vontade apertar e o bolso permitir, deixa rolar! Ahhh... mas não esquece de usar o bom senso. Bonito é ousar sem descer do salto!!!!


CASAMENTO MODERNO TEM DE TUDO, INCLUSIVE...
Carrinho de picolé (“rodando” pelo salão! uma idéia refrescante! Adoro picolé)
Maçã do amor (é bonita, mas é dura... não gosto não! Vale pela criatividade)
Brownie (hummmm... se eu pudesse...!! a oitava maravilha “chocolatéica”)
Pastilhas tipo mentos (colocadas dentro de caixinhas personalizadas, geralmente são usadas como “lembrancinhas”)
Churros (lembra festa de criança... se combina com casamento, não sei... mas que é uma delícia... isso é!)
Sushi (nada a declarar...)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

vestido-enxaqueca: a história que esqueceram de contar



O CÉU
É dada a largada. Aliança na mão direita, data marcada e.... pronto(!): de imediato, o clássico vestido branco torna-se um dos itens mais idealizados pelas noivas. E é justamente a partir daí que começa a frenética e desenfreada busca pelo vestido “mais-que-perfeito”, aquele que, num passe de mágica, irá “modelar” nosso corpo delgado, comprimindo o que deve ser comprimido, disfarçando o que pode ser disfarçado, alongando o que precisa ser alongado e levantando o que tem que ser levantado (peito pra cima, bumbum empinado e barriga pra dentro!).

O INFERNO
Pena que também é a partir daí que descobrimos que o tal ‘passe de mágica’ só existiu nas historinhas infantis que a tia lia no jardim de infância e que o corpinho aos vinte e muitos já não é mais tão delgado como fora aos 15. ‘Pôxa’ vida... Esqueceram de nos contar o lado B da história.... (In)felizmente, esses “poréns”, “contudos” e “todavias” não estavam no script dos filmes de princesa que passavam na sessão da tarde, nem nas páginas dos livrinhos de conto de fadas da coleção Vagalume. Definitivamente, achar o vestido de casamento ideal não é uma tarefa fácil!

O PURGATÓRIO
Confesso que já temia que meu metro e meio (na verdade, um pouquinho mais que isso...) se sentisse “perdido” em meio à vastidão de tecido branco. Sempre me perguntava se não seria muito pano pra pouca gente, mas, nem de longe, imaginava que, ao provar o primeiro vestido de noiva, me sentiria uma autêntica baiana de escola de samba. Coberta de brilho (pedrinhas, canutilhos, cristais ou qualquer outra coisa do gênero “reluzente” cujos nomes faço questão de desconhecer) e “envolvida” por num sei quantas camadas de anágua, ao ficar cara a cara com o espelho, constatei que estava impecavelmente vestida para desfilar na Marquês de Sapucaí, pronta para balançar o saco de confete e serpentina.

PAUSE ---- Valha... Não foi isso que eu sonhei.. Era pra eu ter me sentido A NOIVA, linda, poderosa, pronta pra arrasar.... ----

O PARAÍSO PERDIDO
Mal sabia eu que a minha dor de cabeça estava apenas começando. Tira vestido, bota vestido e... nada! Gorda, sufocada e espremida nuns vestidos tamanho Sandy (nenhum fechava!), me senti um verdadeiro bolo de princesa. Pedi tanto um vestido “clean” (corte reto, leve ‘evasê’, renda, cetim e mangas...), mas tive que me (des)contentar com os brilhosos tomara-que-caia, o queridinho de nove entre dez noivas (e exatamente o que eu não queria!). Num mesmo dia visitei duas das mais renomadas maisons de Fortaleza e, juro (sem um “triz” de exagero), que pensei, seriamente, em desistir de casar DE VÉU E GRINALDA.....


Abaixo os contos de fata!!!!!!!!!!



MORAL DA HISTÓRIA
O Brasil é mesmo o País do Carnaval.
No Ceará só tem sílfides (elas se escondem o ano todo e só aparecem nas maisons).
Noiva gorda não aluga vestido.
Chique é ser igual, o resto é cafonice.
Quem não tem dinheiro, casa de tomara-que-caia.
Quem não quer casar de tomara-que-caia, que faça primeiro aluguel ou se contente com as “mangas adaptáveis”.
O objeto que mais se parece com vestido de noiva é a árvore de Natal.
Por incrível que pareça, as anáguas não estão fora de moda.
Eu sou muito “cri-cri”.O problema é meu... o problema sou eu...! (?).
Rsrsrsrs!!!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

cenas do próximo capítulo

Falando em vestidão branco, na última sexta-feira tive o (des)prazer de iniciar a busca por esta indumentária característica das noivas. Já sabia que não seria fácil (tenho uma relação bastante íntima com meu "eu"...), mas não imaginei que seria tão difícil.... Já viu, né?!!? Língua coçando, dedos idem... Estou doiiiidinha pra desabafar, mas... assunto pra um próximo post. A Dona Noiva aqui vai abandonar o mouse pra suar a camisa.

Falando em resistir às tentações... Assunto para um próximo post...

Falando em suar a camisa... Assunto para um próximo post....

"AMAR NÃO É OLHAR UM PARA O OUTRO, É OLHAR JUNTOS NA MESMA DIREÇÃO". Antoine de Saint-Exupéry

o mito do bolo e champanhe



Momento reflexão. Pausa (e palmas!) para a ansiedade....

Foi tudo meio sem querer. Eu juro que foi. O que, a princípio, seria apenas uma comemoração do tipo “bolo e champanhe” acabou se transformando, pouco a pouco, numa festa com t-o-d-a-s a-s l-e-t-r-a-s. A grande festa de casamento nunca esteve nos nossos planos mais imediatos, até porque, começar uma vida a dois não é tarefa das mais simples e casar com pompa é mesmo muito caro.

Mas.... POWWW!!! Como num passe de mágica, fomos sendo fisgados pelos encantos da “indústria casamenteira” e, sem que percebêssemos, nossa festa foi chegando de mansinho, de mansinho, de mansin... Aí já se viu... Deu no que deu... O tal bolo e champanhe virou mito, estória de trancoso, balela, lenda urbana, conversa de pescador...

Hoje, a menos de quatro meses do Grande Dia, cá estamos nós (Seu Noivo e Dona Noiva) envolvidos de corpo, alma e bol$o (rsrsrs!) com o nosso tão aguardado 29 de março. Agora, bem sei que casar também é, antes de tudo, saber a hora exata de resistir às tentações e o momento oportuno de render-se a ela. A fase dos preparativos, apesar de um pouco conturbada, é muito gostosa. A sensação de ansiedade (claro, dentro dos limites) é extremamente prazerosa e, igualmente, perigosa (Rsrsrs! As Noivas Neuróticas do Discovery Home and Healthy que o digam... rsrs!!).

Neuroses a parte... É muuuiiito bom pensar que daqui a 110 dias, tímida, em meio às centenas de olhares bem atentos, amparada pelo braço paterno, de véu e grinalda, vestidão branco e buquê de rosas, estarei a caminho do altar e a poucos instantes do “sim, prometo amar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte nos separe”.

Chega, casamento!!

domingo, 2 de dezembro de 2007

de véu e grinalda


Dizem por aí que casar DE VÉU E GRINALDA está meio “démodé”. Sinceramente, não sei até que ponto acredito nisso. Depois que noivei, descobri que, ao contrário do amplamente propagado, as pessoas ainda casam sim! E casam não só por casar – já que o casamento não é mais uma rígida imposição social –, mas pelo desejo de construir uma nova família, de estreitar os laços, de fortalecer a união e de celebrar, com “pompa e circunstância”, uma relação que vem dando certo.

Não é à toa que as festas “pipocam” nas centenas de buffets existentes em Fortaleza, alimentando uma “indústria” que, na minha leiga concepção (sem nenhum embasamento formal, vale ressaltar), cresce, vertiginosamente, dia após dia: a “indústria do casamento”, uma verdadeira “fábrica de transformar sonho em realidade”.

Em pleno século da “nuvem passageira”, dos relacionamentos abertos e dos namoricos virtuais, o sonho da festa de casamento ainda faz muito coraçãozinho feminino dá uma baita de uma acelerada. Os tempos são outros (como diriam os saudosistas...), mas o casamento ainda é – e acho que sempre será... – um “sonho bastante sonhado”, especialmente por nós, mulheres. Vamos ser sinceras... Quem nunca pensou, ao menos num súbito rompante de loucura, em se casar?!?

A grande verdade é que a ‘Nova Mulher’ – “free, sempre free”, inteligente, ativa, trabalhadora e dona do próprio nariz –, por mais que custe admitir, ainda conserva, em sua essência, o grande sonho de entrar na igreja DE VÉU E GRINALDA para “ser feliz para sempre até que a morte os separe”. A Mulher Moderna continua casando sim! E, o melhor: hoje, mais madura, ela casa de verdade, de corpo e alma, cheia de vontade, apaixonada; com a cabeça nas nuvens, mas... com os pés no chão!

Consciente de suas escolhas, sonha com a chegada do príncipe encantado montado no cavalo branco, mesmo sabendo que ele nunca existiu; sonha com a vinda dos filhos, com a casa própria, com o sofá moderno, com o edredom de seda, com o faqueiro de prata... e, de sonho em sonho, vai construindo novos sonhos, descobrindo a dor e a delícia de ser esposa, aprendendo a driblar as dificuldades, a lidar com a toalha molhada em cima da cama, com a tampa da privada levantada...( rsrsrs!!! Homens...! ;-) )

E é com um sonho na cabeça e um mouse preto na mão que, a partir de agora, a Dona Noiva aqui passará a compartilhar com as milhares (olha, que pretensão!!! Rsrsrs!) de “donas noivas” ‘acolá’ as agruras e doçuras de um dos momentos mais especiais da minha vida. Nunca imaginei que fosse tão bom ser noiva....!!!!!