
(http://www.centrorefeducacional.com.br/planestrat.htm).
As agruras e doçuras do Noivado em sua plenitude
A festa passa, as pessoas vão embora, as flores murcham, o vestido volta pro ateliê, a comida vai parar no vaso sanitário (Rsrsrs), o buquê é destruído em poucos segundos, mas a fotografia não (!)... Ela fica! Fica ali, guardadinha, estática, parada, mas... fica! E, se bem conservada, fica pro resto da vida (ou, ao menos, pro resto da vida dos protagonistas da história, os verdadeiros “interessados”).
Por esses e por mais “n” motivos nobres, a fotografia seja talvez o item mais importante de uma festa de casamento. Dessa forma, ela merece uma atenção especial da noiva e um investimento diretamente proporcional à sua importância. Nesse caso, economizar demais pode acabar não saindo um bom negócio. Vale muito a pena cortar alguns supérfluos e sacrificar os caprichos para investir um bocadinho mais num álbum de primeira linha. Fotografia é mesmo um serviço caro. O trabalho do fotógrafo não acaba ali, na festa. Os mil e poucos “cliques” dados durante o evento fazem parte apenas de uma primeira etapa de muitas outras que estão por vir. Antes de o álbum chegar em nossas mãos – bonitinho e encadernado –, ele passa por muitas outras mãos.
Muita calma e olhos de lince na hora da escolha. A busca por um bom fotógrafo envolve tempo, dinheiro e cautela. Achar um que mais se adeque ao seu estilo sem ferir tanto o bolso não é tão simples como pode parecer. É imprescindível reservar um tempinho extra para visitar os estúdios com calma. Por mais bem elaborado que seja, não há site que substitua uma boa conversa ‘olho no olho’. Antes de fechar o contrato, é preciso “sentir” o fotógrafo e conhecer de perto seu portfólio. Algumas dezenas e criteriosas folheadas nos álbuns, com certeza, serão decisivas, pois lhe darão subsídios para uma escolha sensata e segura. Quando o assunto é fotografia, não dá pra se arrepender e voltar atrás.
Hoje em dia, com a entrada dos álbuns-livros no mercado, a qualidade das imagens captadas deve ser o ponto de partida, mas nunca o único motivo pelo qual se contrata determinada pessoa. Um detalhe que jamais deve ser esquecido é a formatação do álbum (ou seja, a forma como as fotos estão “arrumadas” no papel). Seduzidos pelos encantos da informática, muitos profissionais acabam abusando dos recursos, criando uma atmosfera “fake”, um álbum-livro poluído, cheio de (d)efeitos especiais. Os tantos artifícios oferecidos pelo Photoshop e demais programas similares, que vieram para ajudar, podem acabar atrapalhando e transformando o álbum de fotografia num álbum de figurinhas!
No mercado de fotografia, equipamento de última geração já não pode mais ser considerado um diferencial. Fotografia é muito mais “feeling” que tecnologia. O olho do fotógrafo é o grande trunfo da boa foto, é a alma do ‘negócio’; a máquina é apenas seu instrumento de trabalho. A capacidade de congelar emoções e fazer com que uma imagem possa valer mais que mil palavras é o “algo mais” que diferencia um fotógrafo de um “Grande Fotógrafo”.
DANDO UMA “MÃOZINHA”:
> O tipo de álbum escolhido interfere muito no valor cobrado. Caso a grana esteja curta, pode valer mais a pena fechar um álbum básico (ou até mesmo um virtual) com um bom fotógrafo que um álbum-livro ‘top’ (35 lâminas, 70 páginas, maleta de couro e capa personalizada) com um profissional pouco habilidoso. Optando pelo básico, mais tarde, quando as ‘coisas’ melhorarem, o casal pode encomendar um mais sofisticado. O básico pode ser dado de presente para a sogra!!! (rsrsrs! Ela vai adorar e você vai ficar bem na fita!)
> Não se deixe iludir pela fama do fotógrafo. Contratar um profissional totalmente desconhecido pode ser perigoso, mas... Por outro lado, o profissional super-requisitado pode acabar não dando a atenção que você merece. Posso estar enganada, mas a tendência é que o trabalho do “estrela” seja mais mecânico (tipo produção em série) e executado mais por sua equipe que por ele mesmo.
> Na hora da contratação, leve em consideração a opinião alheia, mas não se baseie unicamente no “disse-me-disse”. Se tiver oportunidade, converse com pessoas que já utilizaram o serviço de determinado profissional, mas não tome por base apenas a opinião dos outros. Nem sempre o que é bom pra fulana e sicrana será bom pra você. Essa máxima vale pra todas as outras contratações que irão ser feitas.
> Pare e pense. Defina seu estilo. Preste bastante atenção no tipo de foto (e álbum) que mais lhe agrada. Se você faz a linha “clean”, não adianta contratar um profissional que produz “álbum de figurinhas”. Se você adora fotos posadas, não contrate um foto-jornalista. Por mais que o fotógrafo diga que quem manda é o cliente, na hora “H”, faltará o “know-how”. É uma simples questão de lógica: quando não se está habituado a algo, esse “algo” se torna mais difícil. Na maioria das vezes, é o cliente que tem que se encaixar no estilo do profissional (e não o contrário). E não há mal nenhum nisso; o mercado é bem heterogêneo, tem serviço pra todos os gostos e bolsos.
> Cuidado com o foto-jornalismo. Ou melhor: com o que vendem como foto-jornalismo de casamento. Foto “desposada” (ao natural) não é necessariamente sinônimo de foto-jornalismo. O conceito é bem mais amplo. Não se deixe enganar.
> Fotos posadas ou espontâneas? Na dúvida, opte pelos dois estilos.
> A empatia cliente-profissional é primordial. Um fotógrafo “carrancudo”, que não foi com a sua cara (apesar do suposto profissionalismo, isso existe!), provavelmente não irá se esforçar para realizar um bom trabalho. Fotografia de casamento é “olho” e habilidade. O fotógrafo tem que ser muito ágil pra não perder um momento importante. O que passou, passou. Não dá pra voltar atrás e no meio da cerimônia pedir aos noivos que coloquem a aliança no dedo novamente.
> Ahhhh... Antes de fechar o contrato, não esqueça de tentar negociar com o fotógrafo as fotos digitais em alta-resolução. A maioria não as repassa ao cliente.
> Acesse o http://www.jeshderox.com/?, babe, se inspire e... Boa sorte!
Bem... Por enquanto, acho que é isso!!! Se lembrar de algo mais, complemento!
GULA - DESEJO INCONTROLÁVEL POR COMIDA.
Pode ter certeza que a comida do seu casamento será mais comentada que seu vestido, que as flores da sua decoração ou que qualquer outro item que lhe tenha roubado algumas noites de sono.
Numa festa pode faltar tudo, menos comida (e bebida!). Desde os velhos tempos dos animados banquetes palacianos recheados de guloseimas, a comida é o centro das atenções das grandes comemorações. No final das contas, é em torno dela que as festas acontecem. Seguindo a lógica do “é melhor faltar que sobrar”, facilmente nos vemos pecando pelo excesso. O difícil, nesse caso, é não pecar.
Chegada a hora de definir o cardápio, nos deparamos com um amplo leque de opções. Do básico trio arroz/salada/carne às multi-coloridas (e saborosas) mesas de chocolate, a diversidade e a beleza dos pratos é, literalmente, de babar, tirar o fôlego e abrir o apetite (e haja apetite!).
O mercado de festas investe pesado no segmento e, hoje, se preocupa não somente com o sabor do que está levando à mesa, mas com a beleza dos pratos, algo que até bem pouco tempo estava renegado ao segundo plano. As novidades não param de pipocar. Encantadas, somos fisgadas pela barriga, mas acabamos mesmo é comendo somente com os olhos. Alvos-fáceis de um mercado ultra-criativo, num piscar de olhos somos seduzidas pelos modismos.
A nova onda (nem sei se tão nova assim) são as maravilhosas (e “serotoninérgicas”!!!) mesas de chocolate, que há pouco “invadiram” os casamentos. Sempre bem-decoradas, lindas e gostosíssimas, ao que tudo indica, vieram pra ficar. Antigamente elas não existiam; tínhamos que nos contentar com a disputada mesa de docinhos. E nos contentávamos, e comíamos, repetíamos, colocávamos alguns nas bolsas, ficávamos com gostinho de “quero-mais” e... adorávamos! Hoje, somos tentadas a achar que casamento sem mesa de chocolates não é casamento. Mas será que elas são realmente indispensáveis?!?
Não, não são. Assim como o sorvete, o bem-casado (apesar da tradição), a fonte de chocolate e tantas mais guloseimas (especialmente, doces) que tentam nos vender como essenciais. Nada contra às mesas de chocolate (amo chocolate!!!). Não. Longe de mim querer banir as mesas de chocolate dos casamentos. Não teria essa intenção, nem essa pretensão. A questão é: frequentemente não resistimos à tentação e somos induzidos a investir no supérfluo. “N” vezes, mexemos no orçamento, trocamos a academia pelos malabarismos financeiros, temos discussões com os noivos (não há como negar, eles são infinitamente mais racionais que a gente quando se trata de casamento) e chegamos à porta da igreja branquinhas dos pés a cabeça, cobertas de véu, grinalda e... cabelos brancos! Tudo isso para investir em algo que passaria despercebido pela maioria dos convidados. Têm coisas que só nós noivas prestamos atenção. Dizem as más línguas que, geralmente, mulher se veste para outra mulher. Partindo desse indício, talvez nós, noivas, façamos a festa para outras noivas.
Depois de comer salgadinho, beber refri, cerveja, uísque e suco, jantar, comer bolo e docinhos será que eles (os convidados) ainda terão apetite para devorar uma mesa de chocolates? No último casamento que fui, depois dos salgadinhos e de uma abundante mesa de frios, não agüentava sequer olhar para o jantar.
Conclusão: ser noiva é mesmo um estado de espírito. Na ânsia de agradar, às vezes nos perdemos... e nos achamos... e nos perdemos de novo...! No final das contas, tá quase tudo perdoado, né?!. Afinal, noiva que erra com emoção merece cem anos de perdão!!!!!!!!!!
PS: Planejar é sempre o melhor caminho, mas se a vontade apertar e o bolso permitir, deixa rolar! Ahhh... mas não esquece de usar o bom senso. Bonito é ousar sem descer do salto!!!!
CASAMENTO MODERNO TEM DE TUDO, INCLUSIVE...
Carrinho de picolé (“rodando” pelo salão! uma idéia refrescante! Adoro picolé)
Maçã do amor (é bonita, mas é dura... não gosto não! Vale pela criatividade)
Brownie (hummmm... se eu pudesse...!! a oitava maravilha “chocolatéica”)
Pastilhas tipo mentos (colocadas dentro de caixinhas personalizadas, geralmente são usadas como “lembrancinhas”)
Churros (lembra festa de criança... se combina com casamento, não sei... mas que é uma delícia... isso é!)
Sushi (nada a declarar...)
Falando em vestidão branco, na última sexta-feira tive o (des)prazer de iniciar a busca por esta indumentária característica das noivas. Já sabia que não seria fácil (tenho uma relação bastante íntima com meu "eu"...), mas não imaginei que seria tão difícil.... Já viu, né?!!? Língua coçando, dedos idem... Estou doiiiidinha pra desabafar, mas... assunto pra um próximo post. A Dona Noiva aqui vai abandonar o mouse pra suar a camisa.
Falando em resistir às tentações... Assunto para um próximo post...
Falando em suar a camisa... Assunto para um próximo post....
"AMAR NÃO É OLHAR UM PARA O OUTRO, É OLHAR JUNTOS NA MESMA DIREÇÃO". Antoine de Saint-Exupéry